13 abril 2014

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Nova Coluna no Blog + Explicações


Olá Pessoal, se é que ainda tem alguém que lê meus posts. Depois de um longo tempo sem postagens voltei com uma coluna nova no blog que se chamará Sentimentos Em Suma! A coluna eu trarei Textos ou poemas que reflitam sentimentos de momentos que vivo e viverei futuramente. Traduzem o meus estado nesse momento e nada mais do que dividir isso com vocês para que caso estejamos no mesmo momento o aproveitemos juntos.


E hoje vou trazer um texto de uma autora que nunca tinha ouvido falar, mas tenho a impressão de já que seu nome não me é estranho. E esse texto de fato reflete um pouco do turbilhão de acontecimentos que minha vida passou nos últimos dias e hoje dividirei ele com vocês. Espero que vocês sintam o que senti ao ler esse texto.

O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Martha Medeiros (Trem-bala 1999)



A explicação é que no fim do mês passado ao início deste mês as postagens reduziram a praticamente zero por que? Abandonei o blog? Não, por mais que meu blog não seja super mega ultra famoso e visitado eu gosto de escrever nele é uma válvula de escape para a rotina braba que tenho. Bom o problema foi que tive que mudar da minha antiga moradia e isso foi uma surpresa até para mim, pois foi tudo de última hora e sabe né mudança, mas início de período na faculdade não combinam muito, pois tem aquele negócio de se adaptar ao novo trajeto e tals, mas já está tudo bem e pretendo retornar as minhas leituras e espero trazer novidades para vocês. AGUARDEM! E finalmente voltei das minha aventuras em nárnia! o/ 

2 comentários:

  1. Oi Clóvis! Também fiquei um bom tempo fora do ar, sem postar nada, principalmente por causa da divulgação do meu livro. Ótima ideia essa coluna.

    Abraços,

    Nerito

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    1. Oi Nerito que bom que curtiu! E aí me conta mais sobre o teu livro? É andei um pouco ocupado esses dias, mas com o tempo normalizo tudo.

      Abraços

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